O Vasco da Gama se prepara para mais um desafio internacional em sua história. Nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), o clube conhecerá os adversários na fase de grupos da Copa Sul-Americana de 2025, competição que volta a disputar após quatro anos de ausência.
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Será a oitava participação do Cruz-Maltino no torneio, que ainda não figura em sua galeria de troféus, mas será tratado como prioridade nesta temporada.
Tricampeão continental — com os títulos do Sul-Americano de Clubes de 1948, da Libertadores de 1998 e da Copa Mercosul de 2000 — o Vasco tenta agora conquistar pela primeira vez a Copa Sul-Americana, criada oficialmente em 2002.
A melhor campanha vascaína foi em 2011, quando chegou às semifinais. Na ocasião, a equipe comandada por Cristóvão Borges foi eliminada pela Universidad de Chile, de Jorge Sampaoli, que se sagraria campeã diante da LDU.
Campanhas marcantes e quedas dolorosas
2011 – Uma jornada épica até as semifinais
A trajetória mais memorável do Vasco na Sul-Americana foi em 2011, ano em que o clube venceu a Copa do Brasil e ficou com o vice do Brasileirão. Na competição continental, a campanha foi recheada de reviravoltas. Depois de eliminar o Palmeiras com uma vitória por 2 a 0 em casa e derrota por 3 a 1 fora, o Vasco encarou o Aurora, da Bolívia, nas oitavas de final. Após perder por 3 a 1 na altitude de Cochabamba, goleou em São Januário por 8 a 3. Nas quartas, outro jogo histórico: reverteu um 2 a 0 contra o Universitario, do Peru, vencendo por 5 a 2 com grande atuação de Dedé. A caminhada foi interrompida nas semifinais com dois empates contra a Universidad de Chile (1 a 1 no Rio e 0 a 0 em Santiago), que avançou pelo gol fora de casa e ficou com o título.
2020 – Eliminação amarga diante do campeão
Na última vez que disputou a Sul-Americana, em 2020, o Vasco foi eliminado nas oitavas de final pelo Defensa y Justicia, que terminaria campeão. Após empate por 1 a 1 na Argentina, a equipe de Sá Pinto perdeu por 1 a 0 em São Januário, em partida marcada por falha do goleiro Lucão e oportunidades desperdiçadas por Ribamar.
Antes, o Vasco havia superado o Oriente Petrolero (Bolívia) e o Caracas (Venezuela). O Defensa tinha no elenco Enzo Fernández, futuro campeão mundial com a Argentina, e era treinado por Hernán Crespo.
2018 – Participação relâmpago após queda na Libertadores
Após ser eliminado na fase de grupos da Libertadores, o Vasco caiu de paraquedas na Sul-Americana de 2018, entrando diretamente na segunda fase. Enfrentou a LDU, do Equador, e foi eliminado logo na estreia. Derrota por 3 a 1 em Quito e vitória por apenas 1 a 0 no Rio selaram a eliminação precoce do time comandado por Jorginho.
2007 – Até as quartas com viradas marcantes
Em 2007, o Vasco fez boa campanha até as quartas de final. Superou o Athletico-PR com duas vitórias, incluindo um histórico 4 a 2 na Arena da Baixada — única vitória vascaína no estádio até hoje. Nas oitavas, perdeu por 2 a 0 para o Lanús na Argentina, mas reverteu com 3 a 0 em São Januário. Nas quartas, caiu para o América do México após derrota por 2 a 0 fora e vitória por 1 a 0 em casa.
Eliminações para brasileiros (2003, 2006 e 2008)
Em suas participações anteriores, o Vasco teve dificuldades diante de rivais nacionais. Em 2008, foi eliminado pelo Palmeiras após vencer por 3 a 1 no Rio e perder por 3 a 0 fora. Em 2006, caiu diante do Corinthians com duas derrotas na primeira fase. Já em 2003, na estreia do clube no torneio, empatou com o Grêmio e perdeu para o São Paulo em um triangular, saindo ainda na fase inicial.
Prioridade em 2025
Desta vez, o Vasco encara a Sul-Americana como objetivo central. O clube montou um elenco competitivo sob o comando de Fabio Carille e vê na competição a chance de voltar a erguer um troféu internacional após mais de duas décadas. A classificação para o mata-mata é vista como obrigação em São Januário, e a expectativa gira em torno do sorteio dos grupos, que definirá o caminho cruz-maltino rumo ao título inédito.
O torcedor vascaíno, acostumado a grandes jornadas internacionais, sonha em reviver glórias passadas e escrever um novo capítulo de conquistas além das fronteiras brasileiras.
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