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São Januário em palavras: torcedores relatam o amor pela casa do Vasco

São Januário em palavras: torcedores relatam o amor pela casa do Vasco São Januário em palavras: torcedores relatam o amor pela casa do Vasco
Colina Histórica / - Foto: Dikran Sahagian/Vasco

Nesta semana, o estádio de São Januário, casa do Vasco da Gama, completa 98 anos de existência. Orgulho dos vascaínos e vascaínas, e mencionado em canções, relatos de torcedores e, principalmente, para estampar na cara dos rivais a forma como foi construído e erguido num período em que era proibido disputar competições por não ter um lugar somente seu.

O R10Score News não perdeu a oportunidade e conversou com os torcedores do clube de São Januário, Antenor Neto e Giulia Dias, que falaram abertamente sobre suas histórias na Colina Histórica.

Começando por Antenor Neto, que sempre frequenta os jogos com sua mulher, Hellen Andrade, a filha Lis e o sobrinho Théo.

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R: “Tenho 41 anos, sou casado e sou vascaíno. Minha paixão pelo Vasco começou ainda criança, por influência do meu pai, o Sr. Alfredo. Ele sempre foi vascaíno, daqueles que respiram o clube, e me passou esse amor. Só que, por conta da correria da vida e das dificuldades financeiras, ele nunca conseguiu me levar a São Januário. Mesmo assim, fez questão de me proporcionar esse momento: pediu a um vizinho nosso, o Bil, que me levasse. E foi assim que, no dia 16 de outubro de 1999, eu entrei pela primeira vez naquele estádio, num Vasco x Palmeiras.

VEJA: Lugar de Mulher é no futebol: A trajetória de Dulce Rosalina, símbolo da bancada do Vasco, por Daniela Araújo

Foi mágico. A festa da torcida, o clima, aquele estádio… mexeu comigo de um jeito que eu não esperava. Quando o Viola marcou o gol e a arquibancada veio abaixo, meu coração já era cruz-maltino para sempre. Dali em diante, não teve mais volta.

Antenor com sua filha e esposa em São Januário – Foto: arquivo

Me apaixonei tanto que virei sócio em 2002 e sou até hoje. Sempre que posso, estou no estádio. Momentos marcantes não faltam. Estar nas finais da Copa do Brasil contra o Coritiba ao lado da minha esposa Hellen, também vascaína, foi um desses. E o amor pelo clube se expandiu quando nossa filha Lis nasceu.

Casamento rendeu uma filha vascaína

A Hellen, grávida, foi ao estádio, e a Lis, com apenas 1 aninho, já estava lá, acompanhando os jogos e fazendo o Tour da Colina. Um momento inesquecível foi neste ano, no jogo contra o Santos, quando a Lis, agora com 6 anos, entrou em campo com os jogadores, ao lado do nosso sobrinho Théo. Ah, e claro, a Lis já é sócia do Vasco também. O Vasco é parte da nossa história e do nosso legado.

Filha de Antenor e seu sobrinho com o volante Hugo Moura em São Januário – Foto: arquivo/divulgação

Antenor fala sobre reforma de São Januário

Espero que, no novo São Januário, esse espírito do “clube da barreira”, do clube do povo, continue presente em cada esquina, em cada canto. Que, mesmo com a modernização, o Vasco nunca perca a sua essência, que é essa paixão inconfundível, a energia da nossa torcida. O Vasco vai seguir, seja no novo estádio ou onde for, mas com a mesma garra e coração que sempre nos acompanharam”, finaliza Antenor.

Giulia Dias, paixão pelo Vasco que vem do seu bisavô


Estudante de jornalismo, a torcedora Giulia Dias também relata sua convivência em São Januário e afirma: “É uma ligação difícil de se explicar”. Aqui ela explica como surgiu a paixão pelo Vasco da Gama, que vem desde o bisavô até chegar aos dias atuais. Por sua vez, falou sobre a reforma da Colina Histórica e a preocupação com o projeto apresentado.

R: Minha relação com o Vasco nasceu antes mesmo de eu existir. É uma paixão que sempre esteve na minha família, veio do meu bisavô até chegar em mim. São Januário é a extensão disso, é meu lugar no mundo, o que definiu em mim o que é pertencer. Desde criança, antes mesmo de entender o que era futebol, sabia o que era amar o Vasco. Talvez por isso o Clube e São Januário se traduzam como família para mim. É uma ligação difícil de se explicar.

Comecei a frequentar São Januário sozinha no início da minha adolescência. Antes disso, tinha um vazio por não ter tido a oportunidade de ir a um jogo com o meu avô, mas ele foi rapidamente preenchido no momento em que pisei na arquibancada e senti ele junto comigo. Hoje tenho a certeza de que ele está comigo em todos os jogos na nossa casa.

Giulia em um dos seus locais preferidos na Colina Histórica – Foto: Arquivo pessoal

Tenho muitas histórias lá dentro e nos arredores, com o tempo fui criando laços e vivências com pessoas que compartilham dessa mesma paixão. Mas, por ser tão família para mim, o dia mais especial foi no primeiro jogo que fui com meu pai. Ele não gostava de me levar para jogo, então não tive muito desse contato lá dentro quando era criança. Mas, ano passado, inverti as posições e levei ele comigo. No momento em que ele pisou no estádio, chorou lembrando do meu vô. Não foi um choro triste, pelo contrário. Ali foi o momento exato em que percebi o quanto aquele lugar contava sobre a minha história.

Sentamos para comer no Restaurante do Almirante, assim como ele fazia há muitos anos. Ouvi histórias, soube um pouco mais sobre como era a vivência deles com meus irmãos em dias de jogos e, no fim, ainda fomos abraçados com uma vitória do Vasco.

Giulia abre o jogo sobre a reforma de SJ


Sou considerada “chata” por alguns pela questão da reforma. Mas é unicamente porque me preocupa. O projeto apresentado, ao meu ver, não condiz com a história e a essência do Vasco. Hoje, São Januário é símbolo de resistência, tanto por todo o contexto de seu surgimento quanto por ter se mantido tão firme em meio à era das arenizações. Todos que pisam lá sentem que é diferente, sentem o real futebol. A energia é diferente, a arquibancada treme com a torcida – que, por unanimidade, se sente em casa. Com o contraste necessário de não gerar esse conforto nos adversários.

A torcedora do Cruz-Maltino com seu pai em São Januário, no primeiro jogo dos dois juntos na Colina Histórica. A partida em questão, o Vasco venceu o Athletico-PR, por 2 a 1, pelo Brasileirão de 2024. Foto: Arquivo pessoal

Curva de São Januário considerada marcante

A curva de São Januário é algo marcante para mim, acho uma identidade muito forte do estádio e que faz parte da história dele. Pensar que até isso vai embora não é fácil. Também me preocupo muito com a Barreira e com a inclusão dela durante e após a reforma.
O que eu mais vou sentir falta é dele, essencialmente, como conhecemos hoje.

Algo muito diferente vai nascer da obra. Será outro estádio, na verdade, será uma arena. Vou sentir saudade dos dias em casa, seja para um jogo ou para uma tarde qualquer em que decidi ficar de fora olhando a fachada, e, consequentemente, da convivência que criei com os funcionários. Vou sentir falta dos jogos em que entrei mais cedo apenas para admirar cada detalhe: a curva, a tão amada ferradura e a amplitude que se tem no espaço atrás do gol. Quando muito se vive, maior é o medo da mudança. Além de saudade, tenho medo da sensação no pré, durante e pós-mudança. Que a energia mude.

Esse medo briga com a esperança de dias melhores e mudanças que, de fato, agreguem. Parte disso vem da paz de sentir que vivi tudo e cada detalhe possível que São Januário tem para oferecer“, concluiu Giulia ao R10Score News.

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