O presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, afirmou após o sorteio da Copa do Brasil, nesta terça-feira (20), que o clube tem interessados na compra da SAF e na administração do futebol do Gigante da Colina.
Contudo, Pedrinho alertou que não pode cometer os mesmos erros que ocorreram na gestão de Jorge Salgado, seu antecessor. A venda para a 777 Partners foi bastante prejudicial para o Vasco, já que o clube ficou sem recursos financeiros e continua enfrentando dificuldades.
“Essa história de venda para fundo árabe é mentira. Nunca existiu. Ninguém da minha gestão foi consultado sobre isso. Não há fundo árabe. Existem alguns interessados, mas é uma conversa muito complexa. Tenho uma responsabilidade enorme para não cometer os mesmos erros do passado. Não é nada imediato, nada concreto. São apenas avaliações, pesquisas e sondagens superficiais”, afirmou Pedrinho, ao sair da sede da CBF.
Pedrinho também ressaltou que a situação deixada pela 777 Partners em relação à SAF do clube é muito pior do que se imagina e pediu à torcida que apoie a reconstrução do Vasco. Ele ainda comentou sobre o possível fundo árabe, que foi tema de discussões recentes nas redes sociais dos torcedores Cruz-Maltinos.
“Se eu tivesse um fundo árabe, seria o primeiro a falar. Se o torcedor quer a verdade, ele vai entender o que estou dizendo. O que aconteceu com o Vasco foi muito mais grave do que a torcida sabe. Mas não vou lamentar, entrei justamente para resolver isso. Minha equipe esportiva é muito bem preparada. Estamos aqui para encontrar outra solução. Preciso do apoio da torcida para reconstruirmos o Vasco. Existem vários imbróglios surgindo de forma negativa em relação à A-CAP e à 777. Muita coisa ainda pode acontecer. Para deixar claro, eu gostaria que o modelo anterior tivesse funcionado. Eu não tirei a 777, ela faliu. Ela descumpriu os acordos contratuais e faliu. Minha intenção foi intervir antes que o Vasco quebrasse. Eu não retirei a 777, intervi. Agora a responsabilidade é minha. Encontrei um cenário totalmente diferente, com uma dívida de aproximadamente R$ 170 milhões”, resumiu Pedrinho.
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