O Barcelona anunciou nesta semana que superou a grave crise financeira vivida nos últimos anos e entrou em uma nova fase de estabilidade econômica.
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Em comunicado oficial, o clube catalão informou que projeta um orçamento de 1,075 bilhão de euros (R$ 6,6 bilhões) para a temporada 2025/26, consolidando o processo de recuperação iniciado após o período de maior endividamento de sua história.
Retorno ao Camp Nou
A diretoria blaugrana também confirmou que o time deve retornar ao Camp Nou no dia 18 de outubro, em partida contra o Girona, válida pela 9ª rodada de LaLiga.
As obras de modernização do estádio sofreram sucessivos atrasos, mas a reabertura é vista como um marco simbólico do renascimento econômico do clube. Com o retorno ao local, o Barça prevê um incremento de 50 milhões de euros (R$ 309,7 milhões) em receitas de bilheteria e hospitalidade.
“Consolidamos a recuperação econômica e a eficiência operacional de todas as áreas” — destacou o Barcelona em comunicado oficial.
Receitas recordes e controle financeiro
Os números apresentados refletem uma forte retomada comercial. O clube arrecadou 170 milhões de euros (R$ 1 bilhão) em merchandising e 259 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão) em acordos com sua fornecedora de material esportivo. Além disso, o desempenho esportivo e o apoio da torcida impulsionaram as receitas de estádio em 39 milhões de euros (R$ 241,8 milhões).
O comunicado também destaca que a redução da dívida e o controle salarial colocam o Barcelona em uma posição sólida para o futuro:
“Os fortes resultados esportivos e a resposta dos torcedores impulsionaram a receita do estádio, enquanto o público recorde e o desempenho comercial ajudaram a consolidar o crescimento. A redução da dívida e o controle salarial colocam o Barça em uma posição forte para enfrentar a nova temporada, com um orçamento superior a 1 bilhão de euros em receitas ordinárias e a expectativa de manter resultados positivos pelo terceiro ano consecutivo.”
Dívida em queda e fair play financeiro
O relatório financeiro mostra que a dívida total caiu para 469 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões) — uma redução de 90 milhões de euros (R$ 557 milhões) em relação ao último balanço. O clube também informou que está dentro dos limites estabelecidos pela Uefa no que diz respeito à folha salarial e aos pagamentos de transferências.
Apesar do cenário positivo, o Barcelona ainda precisará desembolsar 15 milhões de euros (R$ 92,9 milhões) por violar as regras de fair play financeiro na temporada passada, um reflexo dos ajustes ainda em andamento após anos de descontrole.
Com o retorno ao Camp Nou e a estabilidade orçamentária projetada, o clube catalão espera consolidar a reconstrução dentro e fora de campo — mirando não apenas títulos, mas também a sustentabilidade financeira de longo prazo.
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