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Peleja no Vale a Escrita: o futebol contado como reflexo da sociedade

Peleja no Vale a Escrita: o futebol contado como reflexo da sociedade Peleja no Vale a Escrita: o futebol contado como reflexo da sociedade
Fotos: arquivo pessoal Peleja

O canal PELEJA faz bastante sucesso com conteúdos incríveis sobre futebol brasileiro e internacional, indo além do campo e bola e fugindo do senso comum. O foco está principalmente nos papéis da torcida organizada e em ações sociais, pautas pouco mencionadas pela imprensa tradicional no dia a dia. No quadro Vale a Escrita, do R10 Score News, a conversa girou em torno da criação do grupo e de como surgiu a ideia.

No YouTube, o PELEJA já reúne mais de 1 milhão de inscritos e há mais de 9 anos apresenta o futebol em outros formatos para o público.

Peleja: O PELEJA nasce com a proposta de falar do “futebol que ninguém fala, mas que todo mundo vê”. A gente entendeu que, por trás dos 90 minutos, existia um universo de histórias que o noticiário esportivo raramente explorava, seja política, religião, música ou identidade cultural. O projeto surgiu dessa inquietação, de olhar para o futebol como reflexo da sociedade e dar o mesmo peso a esses contextos que a um gol no último minuto.

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Como vocês escolhem um conteúdo, fazem o estudo e o planejamento? Existe algum trabalho ou lugar em que gostariam de estar e ainda não conseguiram?

Peleja: O ponto de partida sempre é a relevância cultural. Perguntamos: “Essa história ajuda a entender por que o futebol é tão importante para aquela comunidade?” A partir daí, mergulhamos em pesquisa, ouvimos especialistas, conversamos com torcedores e buscamos o contexto histórico. Não é só escolher um jogo, mas entender o que aquele jogo representa. No futuro, um desejo nosso é ter uma escala global na produção e na audiência do nosso conteúdo. É fazer o PELEJA, feito por brasileiros, se tornar global.

Futebol, política e religião se misturam, sim. Recentemente vocês produziram um conteúdo sobre isso no clássico Celtic x Rangers. Para muitas pessoas esse tema ainda é um tabu? Por quê? E como o PELEJA mostra outros lados do esporte, bons e ruins?

Peleja: É um tabu porque mexe com identidades profundas. O Celtic x Rangers não é só futebol: é catolicismo x protestantismo, é imigração x xenofobia, é política no sentido mais visceral. Quando tocamos nesses temas, muita gente prefere evitar o debate, porque envolve feridas abertas e preconceitos ainda vivos. O nosso papel não é suavizar a história, mas contextualizar. Mostrar que o futebol amplifica essas divisões, mas também pode ser um espaço de resistência, união e voz para quem sempre foi silenciado.

Bastidores de uma gravação do Peleja – Foto: Arquivo pessoal

Nas redes sociais, o futebol aparece sob diferentes perspectivas: campo, tática, finanças, entre outras. O que vocês fazem é algo diferente, como a explicação sobre os atletas que foram para a Rússia e os motivos. Queria que vocês falassem sobre o diferencial desse tipo de trabalho, que aborda temas importantes e até distantes de uma conversa de bar.

VEJA: Vale a Escrita: Marcelo Carvalho e a luta do futebol contra o racismo, denúncias e esperança por punições severas

Peleja: O diferencial está justamente em conectar o futebol a temas que parecem “fora do campo”, mas que determinam muito do que acontece nele. Quando falamos de atletas que foram para a Rússia, não é apenas sobre contratos milionários. É sobre geopolítica, direitos humanos, escolhas pessoais diante de um cenário de guerra. A ideia é expandir a conversa de bar: trazer mais camadas, mas sem perder a proximidade com quem ama o jogo. Futebol é entretenimento, mas também é espelho de sociedades inteiras.

Vocês também produziram um conteúdo sobre a torcida do Arsenal, que já sofreu e ainda sofre com racismo de torcedores rivais, além da identificação do clube com pautas raciais e com atletas que defendem essas causas. Quais semelhanças esse tipo de conteúdo tem com o que já fizeram no Brasil? E quais são as diferenças, situações que só acontecem aqui e não na Inglaterra, Escócia ou outros países?

Peleja: A semelhança é que, em qualquer lugar, o futebol é um espaço de disputa social. No Arsenal, a pauta racial é evidente: a presença de jogadores negros que se tornaram ídolos e a resistência contra ataques racistas vindos de fora. No Brasil, a luta é parecida, mas ganha outras camadas: aqui, o racismo é mais estrutural e, muitas vezes, naturalizado.

A diferença é que, enquanto em Londres há políticas públicas e campanhas institucionais fortes contra esse tipo de prática, no Brasil a resposta ainda é muito mais reativa do que preventiva. Aqui, não basta só punir: é preciso reconstruir a relação do futebol com a sociedade.

No Brasil, vemos SAFs de milionários que parecem apenas injetar dinheiro sem responsabilidade. Em outros lugares, há o dinheiro russo, saudita ou mesmo o caso do City. Qual é hoje o maior problema financeiro do esporte? Já que tudo isso traz prós, mas também muitos contras.

Peleja: O grande problema é a lógica de curto prazo. O dinheiro chega como um atalho, mas muitas vezes sem planejamento, sem entender o impacto cultural de um clube na sua comunidade. Isso vale tanto para SAFs brasileiras quanto para investimentos estrangeiros em gigantes europeus. O risco é transformar clubes centenários em ativos de mercado, sem alma. O desafio hoje não é atrair capital, mas garantir que esse capital esteja a serviço de projetos sustentáveis, que respeitem o que um clube representa para sua torcida.

Sobre as organizadas, no Brasil, na Europa e em outros países: como vocês conduzem as entrevistas com essa galera? Eles impõem restrições ou vocês conseguem desenvolver a proposta da matéria sem dificuldade?

Peleja: A primeira regra é respeito. Não chegamos para “explicar” a torcida, mas para ouvir. Cada organizada tem seus códigos e suas próprias fronteiras, e já aconteceu de termos restrições. Mas, na maioria das vezes, quando percebem que nossa abordagem é séria e que não estamos ali para estigmatizar, a conversa acontece. O torcedor organizado é um narrador da arquibancada, alguém que guarda memórias e símbolos que definem a cultura do clube. Quando damos espaço para essas vozes, o conteúdo ganha força e autenticidade.

Gravação no estádio do Borussia, da Alemanha, o Signal Iduna Park – Foto: arquivo pessoal

Por fim, diga onde acompanhar o trabalho de vocês e quais são os próximos passos.

Peleja: O PELEJA está presente no YouTube, no Instagram e em outras redes, sempre com esse olhar de que futebol é cultura, política e identidade. Nossos próximos passos passam por ampliar a presença em territórios pouco explorados pelo olhar brasileiro, além de continuar produzindo documentários que ajudem a entender por que o futebol é muito mais do que um esporte. Nosso objetivo segue sendo o mesmo: viver o futebol que todo mundo vê, mas que ninguém fala.

Onde acompanhar o Peleja

https://peleja.com.br

https://www.youtube.com/@PELEJA

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