A torcida do Vasco aguardou por muito tempo o retorno do meia Diego Souza, uma das figuras mais importantes da conquista da Copa do Brasil de 2011; mas isso nunca aconteceu.
Com uma passagem marcante pelo clube e papel de destaque no título daquela competição, o camisa 10, que é vascaíno desde a infância, nunca escondeu seu amor pelo time de São Januário. Em várias entrevistas recentes, Diego Souza reforçou sua identificação com o Vasco. Ao anunciar sua aposentadoria, ele revelou que torce pelo clube desde criança e que seu filho também é vascaíno.
O carinho de Diego Souza pelo Vasco sempre foi evidente, e a torcida retribuiu esse sentimento, esperando por muito tempo o seu retorno. No entanto, em uma entrevista para o programa Esporte Espetacular, da TV Globo, o meia revelou que o reencontro com São Januário não aconteceu por conta de uma pessoa do clube que “estava aproveitando o feriado em uma lancha.”
Isso ocorreu em 2018, no primeiro semestre, quando Diego Souza perdeu espaço no São Paulo e foi afastado do elenco pelo técnico Diego Aguirre, que o liberou para buscar outro time. O Vasco, precisando de um substituto após a saída de Nenê, tentou trazê-lo de volta para vestir a camisa 10, mas a negociação não teve um desfecho positivo.
Diego Souza explicou a situação
Em entrevista ao Portal GE, Diego explicou o que aconteceu e porque não voltou ao clube:
“Apareceu a oportunidade de eu voltar para o Vasco. Praticamente estava acertado com o Vasco. Eu teria que me apresentar na segunda-feira em São Januário, mas eu pedi para acertar uma semana antes porque queria trazer minhas coisas para o Rio. Uma pessoa (do Vasco), na época, falou “não, vamos assinar depois, porque estou numa lancha, durante a Semana Santa, colocando gasolina, vamos acertar na segunda-feira mesmo”. Eu não entendi… mas na segunda-feira, estava jogando futevôlei em São Paulo, e o Raí me chamou para conversar.”
“O Aguirre perguntou se eu tinha vontade de jogar no São Paulo, e eu não entendi porque ele estava perguntando isso. Eu vim para o São Paulo com o sonho de jogar uma Copa do Mundo, mas não entendi porque tinha virado a salvação do time pra ele naquele momento. Ele me disse que todos os jogadores pediam a minha volta. Então, a gente se acertou, as coisas começaram a virar, e ele virou um pai para mim.” – Disse Diego Souza
A apuração do GE também foi atrás do responsável vascaíno na negociação, Fred Luz, VP de futebol da época. Ele relembrou o episódio:
“Eu era quem tocava a negociação e realmente estava na lancha no dia, mas trabalhar da lancha e do escritório dá no mesmo, com um telefone resolvia a história. No entanto, eu precisava de tempo para convencer o Zé Ricardo, que queria um camisa 10 mais móvel do que o Diego Souza, que já vinha atuando como um atacante no São Paulo. Eu tinha que falar com o Zé Ricardo, entrei em contato com ele e disse que precisávamos do Diego em qualquer circunstância, seja como 9 ou 10. Quando ele (Zé Ricardo) decidiu pela contratação também, ele já estava convencido a ficar no São Paulo. Ninguém queria mais o Diego do que eu.” – Contou Fred Luz.
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