A Seleção Brasileira já sabe exatamente o que encontrará na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. O sorteio realizado na tarde desta sexta-feira, em Washington, definiu a ordem dos confrontos, as datas e até as regiões onde o time comandado por Carlo Ancelotti atuará nos Estados Unidos.
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O evento também esclareceu os possíveis cruzamentos do Brasil no mata-mata, projetando cenários que vão de confrontos complexos nas oitavas até possíveis clássicos continentais nas fases finais.
Fase de grupos: datas, adversários e viagens
O Brasil estreia no dia 13 de junho, um sábado, contra Marrocos. Será o primeiro teste para a equipe de Ancelotti em uma Copa marcada pela expansão para 48 seleções e pela longa etapa inicial. Na segunda rodada, no dia 19 de junho (sexta-feira), o adversário será o Haiti. O encerramento da fase de grupos acontece em 24 de junho (quarta-feira), quando a Seleção encara a Escócia.
Com os grupos definidos, ficou estabelecido que o Brasil disputará a primeira fase na costa leste dos Estados Unidos — exatamente o oposto do que preferia a comissão técnica, que sinalizava maior interesse em atuar na costa oeste, considerada mais favorável logisticamente e climaticamente.
A estreia está programada para Boston ou Nova York. Na segunda rodada, o Brasil atuará em Boston ou na Filadélfia. O último compromisso na fase de grupos será em Atlanta ou Miami. A demanda por deslocamentos, portanto, será significativa.
Caminho no mata-mata: cenários possíveis
Se o Brasil avançar como líder de sua chave, enfrentará o segundo colocado do grupo F, composto por Holanda, Japão, Tunísia e uma seleção europeia que virá da repescagem. Esse confronto aconteceria em 29 de junho, uma segunda-feira, em Houston.
Caso ocorra o cenário inverso — o Brasil avançando em 2º lugar — a Seleção terá pela frente o líder do grupo F. O duelo também seria no dia 29, mas em Monterrey, no México, demandando uma longa viagem.
Classificando-se como líder e avançando pela fase de 16 avos de final, o Brasil disputaria as oitavas no dia 5 de julho, um domingo. O adversário viria do duelo entre os vice-líderes dos grupos E e I, o que pode colocar seleções como Alemanha, França, Equador ou Noruega no caminho da equipe de Ancelotti.
Se avançar em 2º lugar, o Brasil disputaria as oitavas contra o vencedor do confronto entre os vice-líderes dos grupos A e B. Nessa rota, podem aparecer México, Suíça, Coreia do Sul, Canadá, Itália ou Dinamarca — dependendo ainda de repescagem e definições finais.
Quartas, semifinais e final: possíveis clássicos históricos
O sorteio também abriu espaço para projeções de confrontos de peso. Nas quartas de final, caso Brasil e Inglaterra vençam seus grupos e avancem, o duelo acontecerá em 11 de julho, um sábado, em Miami.
Um eventual Brasil x Argentina poderia ocorrer nas semifinais, desde que ambas avancem como líderes — ou até mesmo como vice-líderes de seus grupos. Para que o clássico aconteça na final, seria necessário que uma das seleções se classificasse em primeiro lugar e a outra em segundo em suas chaves.
Por fim, devido à separação por ranking, a Seleção Brasileira só enfrentaria França ou Espanha em uma final, caso estas equipes também avancem como líderes dos seus respectivos grupos.
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