O Campeonato Brasileiro (Brasileirão) é conhecido por sua intensidade, competitividade e técnica, mas um dado curioso chama atenção: a competição está entre as que apresentam a menor média de pênaltis por jogo quando comparada às principais ligas da Europa.
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De acordo com um levantamento recente do R10 Score, o Brasileirão registra uma média de apenas 0,28 pênaltis por partida, o que o coloca em um grupo restrito de campeonatos com números baixos, superando apenas a Bundesliga (0,27) e a Premier League (0,21).
Ranking das principais ligas: pênaltis por jogo
Enquanto o futebol brasileiro mantém uma média baixa, algumas das grandes ligas europeias marcam uma quantidade considerável de pênaltis por jogo. A Ligue 1 da França lidera o ranking, com uma média de 0,38 penalidades por partida. Em seguida, estão La Liga (Espanha), com 0,35, e a Serie A (Itália), que registra 0,29.
Dessa forma, o Brasileirão se coloca atrás de competições como La Liga e Serie A, tornando-se um dos torneios mais criteriosos na marcação de pênaltis. Esse dado também reflete uma abordagem mais conservadora das arbitragens brasileiras, que muitas vezes preferem dar a vantagem ao time defensor em disputas de área.
2024: uma queda ainda maior
Se em 2025 o Campeonato Brasileiro já apresenta números abaixo da média mundial, o ano de 2024 trouxe uma redução ainda mais acentuada. Com uma média de apenas 0,26 pênaltis por jogo, o Brasileirão ficou ainda mais distante das grandes ligas europeias.
Nesse recorte de 2024, o torneio nacional supera apenas a Premier League, que segue sendo a liga com menos penalidades marcadas entre as principais do mundo.
A queda na média de pênaltis é uma consequência de diversas variáveis que envolvem o estilo de jogo, o critério das arbitragens e as mudanças no regulamento da competição.
O impacto do VAR
O uso do árbitro de vídeo (VAR) também tem sido uma variável interessante no cenário dos pênaltis no Brasil. Em muitas ligas europeias, o VAR resultou em um aumento nas marcações de pênaltis, visto que a tecnologia tem ajudado os árbitros a corrigir erros em tempo real. No Brasil, porém, o impacto tem sido mais limitado. Embora o VAR tenha ajudado na correção de falhas evidentes, a tendência de uma marcação mais rígida continua prevalente.
Isso reflete uma tentativa das autoridades brasileiras de equilibrar o uso da tecnologia com a ideia de preservar o fluxo de jogo, evitando paradas excessivas que possam prejudicar o ritmo da partida. Ao contrário de outros campeonatos, onde o VAR se tornou sinônimo de maior quantidade de decisões em favor dos ataques, o futebol brasileiro parece manter uma filosofia mais contida e rigorosa.
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