O Flamengo apresentou nesta segunda-feira (4) o meia colombiano Jorge Carrascal. O jogador chega inicialmente para disputar posição com o camisa 10 e ídolo da torcida, Arrascaeta. A diretoria rubro-negra desembolsou cerca de 12 milhões de euros (R$ 77 milhões) pelo atleta, que vestirá a camisa de número 15.
Na entrevista coletiva de apresentação, Carrascal comentou sobre as comparações com Arrascaeta e revelou com quem conversou antes de acertar sua ida ao Rubro-Negro. Apesar de a negociação ter sido rápida, o interesse do clube carioca era antigo. O contrato foi assinado até 2029.
“A ideia aqui não é competir com o Arrascaeta ou ser seu substituto. Vim para o Flamengo com o propósito de trabalhar, competir e buscar o melhor para o clube. Quero somar o meu grãozinho de areia, independentemente de quem jogar. O importante é que o clube tenha o melhor em campo e conquiste muitos títulos”, disse Carrascal.
“Houve outros clubes interessados, mas desde o início deixei claro para minha família e amigos que queria vir para o Flamengo. Queria viver essa experiência linda. É uma equipe que compete e ganha títulos. Nunca duvidei da minha escolha. Foi estressante, pois fechamos as portas para outras ofertas. Sabia da grandeza do Flamengo, um clube que tem uma história linda no mundo. Não hesitei nem por dois segundos. Para mim, jogar no Brasil era um sonho, por causa do meu estilo de jogo. Acredito que tomei a melhor decisão”, completou.
Contato com compatriotas
Carrascal também revelou que conversou com outros jogadores colombianos que atuaram no Brasil antes de decidir pelo Flamengo.
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“Conversei com vários companheiros, não só com o Ríos. Falei com o Berrío, que também jogou aqui, com o Jhon Arias, que passou pelo Fluminense, e com o Borré, um grande amigo dos tempos de River. Todos ficaram felizes com minha chegada e me desejaram que eu me divertisse em campo. Disseram que o futebol aqui é muito competitivo e parecido com as minhas características. Isso me deixou mais tranquilo. É claro que existe um pouco de nervosismo, mas somos profissionais e sabemos lidar com isso.”
Pressão no Flamengo
“Sabemos que clubes grandes sempre enfrentam pressão da torcida e da imprensa. Temos que saber lidar com isso e manter o foco nos nossos objetivos. Nem sempre jogamos bem, há dias ruins, mas isso não significa que sejamos maus jogadores. Para todos os problemas, existem soluções. A pressão faz parte, mas é preciso aceitar os erros e seguir trabalhando para alcançar nossa melhor versão. Acredito que não terei problemas.”
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