A contratação de 20 novos jogadores na temporada 2024 e a reestruturação no elenco resultaram em um aumento na folha salarial do Corinthians.
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Com as saídas recentes de alguns jogadores, a folha salarial teve um acréscimo de aproximadamente 10%, impulsionado pelas contratações mais recentes feitas pelo clube durante a janela de transferências do meio do ano. Ao todo, foram nove contratações: Hugo Souza, André Ramalho, Alex Santana, José Martínez, André Carrillo, Charles, Héctor Hernández e Memphis Depay.
O principal responsável pelo aumento na folha salarial foi a contratação de Memphis Depay, cujo contrato válido até junho de 2026 é estimado em mais de R$ 70 milhões. Parte desse valor, no entanto, deve ser coberto pela Esportes da Sorte, patrocinadora principal do clube.
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Em contrapartida, o Corinthians liberou espaço na folha de pagamento ao se desfazer de jogadores importantes desde o final da última temporada. Neste período, saíram do clube nomes como Cássio, Carlos Miguel, Paulinho, Matías Rojas e Lucas Veríssimo, todos com salários considerados altos.
Apesar do aumento nos gastos com salários, o Corinthians assegura que está em dia com os pagamentos do elenco e dos funcionários. Além disso, nos últimos meses, o clube conseguiu antecipar a quitação de dívidas.
De acordo com informações do portal GE, o valor mensal gasto com salários é de R$ 22,5 milhões, englobando também direitos de imagem e encargos trabalhistas.
Em junho, houve atraso nos salários, mas a situação foi logo resolvida, atribuída a um problema de “fluxo de caixa”. Excluindo os pagamentos de salários, o Timão investiu mais de R$ 172 milhões na compra de direitos econômicos de jogadores neste ano.
Situação financeira do Corinthians é delicada
Na sexta-feira, o Corinthians promoveu o evento “Dia da Transparência” com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a gestão do presidente Augusto Melo. Durante a apresentação, o diretor financeiro Pedro Silveira informou que a dívida do clube é de R$ 2,3 bilhões.
O dirigente detalhou o balanço financeiro, revelando que os R$ 2,311 bilhões estão distribuídos entre diferentes áreas, como direitos de imagem, dívidas, parcelamento tributário e Neo Química Arena.
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