Bahia e Palmeiras se enfrentaram neste domingo (28), pela 25ª rodada do Brasileirão. Em campo, resultado positivo para os baianos, que se recuperam e seguem na briga por uma vaga na Libertadores de 2026. Já pelo lado do Verdão, a distância para o Flamengo aumentou em cinco pontos na disputa pelo título. No entanto, o duelo não ficou marcado apenas pelo resultado.
Tudo começou quando Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, fez uma crítica ao gramado da Fonte Nova durante a entrevista coletiva. Por sua vez, o técnico Rogério Ceni não deixou barato e respondeu ao português, questionando seu método de jogo.
“Acho que a cor estava muito feia. Para o Palmeiras, é melhor gramado ruim, porque só fazem ligação direta, quase sempre. A característica de jogo deles é Weverton-Flaco-Vitor Roque. A gente se prejudica mais porque joga desde trás, pelo chão. Também gostaríamos que o gramado tivesse em melhores condições, mas acho que atrapalhou mais a nós. Sobre lesão, me desculpa, mas para quem joga em gramado sintético reclamar de lesão em gramado natural, aí fica feio. E paro por aqui. Vamos valorizar nossa vitória e não vamos esconder a derrota do adversário em cima de um campo que oferecia minimamente condições. Não é o ideal? Concordo. Mas colocar lesão muscular na conta do gramado é demais”, disse Ceni.
Palmeiras se defende
Já nesta segunda-feira (29), o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, rebateu as declarações de Rogério Ceni. Ele classificou a fala sobre o estilo de jogo de Abel Ferreira como “uma questão ética complicada” e defendeu tanto o clube quanto o treinador. Além disso, lembrou uma fala antiga do próprio Ceni sobre o gramado da Fonte Nova.
“Quanto à crítica do treinador do Bahia sobre a forma como supostamente o Palmeiras joga, não vale perder tempo. Os títulos que o clube conquistou sob o comando da comissão técnica do Abel demonstram a excelência do trabalho desenvolvido. A declaração do senhor Rogério Ceni entra em uma questão ética complicada, e eu acho que ele deveria repensá-la”, disse Barros.
“O próprio treinador do Bahia, que ontem saiu em defesa do campo da Fonte Nova, disse um ano atrás, se não me engano, que era preferível ter um campo sintético a jogar em um gramado sem a mínima condição como o da Fonte Nova. Não fui eu quem disse isso, foi o treinador do Bahia, o senhor Rogério Ceni, que aparentemente se esqueceu do que falou em 2024”, concluiu Anderson Barros ao ge.
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