Leila Pereira, presidente do Palmeiras, não comentou publicamente o episódio de machismo envolvendo o técnico Abel Ferreira e a repórter Alinne Fanelli, do grupo Bandeirantes, durante a coletiva pós-jogo contra o Cuiabá no último sábado.
A presidente do Palmeiras acredita que o assunto está resolvido após a nota oficial emitida em conjunto pelo técnico e pela equipe nas redes sociais. É provável que apenas Abel Ferreira se pronuncie novamente sobre o caso na próxima coletiva.
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Na noite de ontem (26), durante a festa de aniversário de 110 anos do Palmeiras, Leila afirmou aos jornalistas presentes que não vê necessidade de se manifestar sempre que ocorrer um incidente de machismo, mesmo que envolva um funcionário seu. Ela reiterou seu compromisso com as pautas feministas, mencionou ter conversado pessoalmente com Abel Ferreira sobre o ocorrido e que a discussão será mantida no âmbito interno do clube.
Durante o evento, realizado no Parque Mirante, no último andar do Allianz Parque, Leila fez um discurso no palco para destacar os feitos de sua gestão e anunciar sua intenção de buscar a reeleição. Ela também fez agradecimentos públicos a Maurício Galiotte, ex-presidente do clube, que estava presente na plateia.
Estiveram presentes na festa o técnico Abel Ferreira e seu auxiliar João Martins, o diretor de futebol Anderson Barros e o diretor da base João Paulo Sampaio. Todos os conselheiros foram convidados, incluindo aqueles que perderam o benefício de ingresso gratuito após críticas à gestão. Mustafá Contursi, outro ex-presidente, também compareceu.
Posicionamento de Alinne Fanelli em relação à fala de Abel, técnico do Palmeiras
Alinne Fanelli, repórter da rádio BandNews FM, se pronunciou com mais tranquilidade na noite de domingo (25) sobre o incidente com Abel Ferreira. Nas redes sociais, a jornalista expressou sua tristeza com a situação, mas também afirmou que o episódio a deixou mais forte como profissional e mulher. Abel Ferreira entrou em contato com a repórter para esclarecer o ocorrido, dizendo em um trecho de sua nota:
“Usei a pergunta da referida profissional para transmitir uma mensagem que já estava em minha mente, sem perceber que, naquele contexto, a declaração poderia ser interpretada de forma diferente ou parecer hostil.”
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