A dívida do Palmeiras com a Crefisa caiu para menos de 10 milhões de reais no início do segundo semestre. Conforme o balancete de julho, o clube ainda deve 9,3 milhões à patrocinadora, cujo contrato vai até dezembro.
A projeção é que o valor seja quitado até o fim deste ano – em julho, o clube devolveu pouco mais de 2 milhões de reais. Neste momento, a dívida já está zerada no passivo não circulante (a longo prazo), restando apenas no circulante (a curto prazo).
Os valores da dívida com a Crefisa são referentes às contratações de jogadores feitas com o apoio financeiro da patrocinadora, como Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Dudu e Borja, entre outros. Em 2015, o Palestra se comprometeu a devolver os valores investidos.
Conforme o seguinte acordo: caso algum jogador contratado com o aporte fosse vendido, o Palmeiras devolveria o valor com juros ao receber o pagamento da transferência. Se o valor da venda fosse inferior ao investido, ou se o jogador saísse ao término do contrato, o clube teria um prazo de dois anos para quitar a dívida. Eventual lucro com a venda seria do Palmeiras.
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Além dessas transações, o clube tem utilizado os bônus pagos pela Crefisa por conquistas de títulos para reduzir a dívida. Foi o que aconteceu nos títulos brasileiros de 2022 e 2023, e no Campeonato Paulista de 2024, com o prêmio de 4 milhões de reais da patrocinadora. No Campeonato Brasileiro, o prêmio é de 12 milhões.
A dívida, que chegou a 172,1 milhões de reais no final de 2019, vem sendo reduzida, especialmente porque o Palmeiras não utiliza mais os aportes da Crefisa para novas contratações.
Crefisa e FAM de saída?
O contrato com a Crefisa e a Faculdade das Américas (FAM) se encerra em dezembro, e as empresas têm o direito de igualar propostas feitas por concorrentes.
Após a análise do departamento de marketing sobre as possíveis novas parceiras, a presidente Leila Pereira declarou que submeteria as ofertas ao Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), composto majoritariamente por conselheiros da situação.
O contrato atual garante ao Verdão um valor fixo de 81 milhões de reais por temporada, com a possibilidade de chegar a 120 milhões dependendo dos bônus por títulos conquistados. Crefisa e FAM detêm exclusividade na exposição das marcas no uniforme do clube.
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