A novela entre Vasco e SAF ganhará mais um capítulo, já que o clube está preparando um pedido de recuperação judicial para o pagamento de dívidas. Esse caminho foi recentemente adotado pela SAF do Botafogo, através de um protocolo extrajudicial posteriormente homologado pela Justiça.
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Desde 2021, antes mesmo de se tornar uma SAF, o Vasco aderiu ao plano de pagamento de dívidas pelo Regime Centralizado de Execuções (RCE), abrangendo ações trabalhistas e cíveis que totalizavam cerca de R$ 223 milhões, de acordo com o último balanço da SAF. Nesse modelo, 20% das receitas correntes são destinadas ao pagamento desses débitos.
Vasco da Gama seguirá modelo de Botafogo e também do Cruzeiro
Contudo, a tendência é que o Vasco siga o modelo do Botafogo, optando pela recuperação extrajudicial. A diferença em relação à recuperação judicial é que, no primeiro, a Justiça pode deferir ou indeferir o plano apresentado pelo clube.
Já o Cruzeiro escolheu a recuperação judicial como parte das exigências do antigo investidor Ronaldo no processo de aprovação da SAF, e a RJ foi aprovada dois dias após o protocolo na Justiça.
Na recuperação judicial, é nomeado um administrador judicial, geralmente algum escritório de advocacia especializado. Uma das vantagens do modelo extrajudicial é a ausência desse administrador. Nesse formato, também é possível que nem todas as dívidas incluídas no RCE sejam abrangidas.
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