Neymar, agora no Santos, segue sendo tema de discussões no futebol internacional. Desta vez, o brasileiro foi mencionado por Esteve Calzada, CEO do Al-Hilal, seu ex-clube, durante uma entrevista ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
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O dirigente saudita classificou a saída do atacante como uma solução ideal para todas as partes e explicou os motivos que levaram o clube a abrir mão do astro.
– Sua saída é mais uma evidência de que nós, do Al-Hilal, estamos procurando e precisando de jogadores capazes de entregar o máximo de desempenho. Por mais que Neymar tenha contribuído para o nosso sucesso em marketing, o desempenho atlético vem em primeiro lugar. E aqui chegamos à conclusão de que ele não é mais capaz de entregar o que esperávamos – afirmou Calzada.
Lesão e limite de estrangeiros pesaram na decisão
Questionado sobre o fato de Neymar estar em atividade no futebol brasileiro, Calzada ponderou, ressaltando que a decisão foi influenciada tanto pela lesão de ligamento cruzado sofrida pelo jogador em sua passagem pelo clube quanto pela política de contratações do Al-Hilal.
– Não estou dizendo que ele não pode mais jogar, mas a competição em nosso time é acirrada. Temos um número limitado de vagas para jogadores estrangeiros, e os que estão conosco atualmente estão desempenhando em um nível altíssimo. Neymar não está no nível atual que lhe permite atuar no patamar que precisamos para atingir nossos objetivos de vencer a liga, a Liga dos Campeões da AFC e o Mundial de Clubes – explicou o CEO.
A declaração reflete a filosofia de alto desempenho adotada pelo Al-Hilal, que tem investido pesado no mercado de transferências para montar um elenco competitivo e recheado de estrelas internacionais.
Foco total no Mundial de Clubes
Além de comentar sobre Neymar, Calzada destacou a importância do Mundial de Clubes para o Al-Hilal. A edição inaugural do novo formato da competição será disputada nos Estados Unidos, entre 14 de junho e 13 de julho, e contará com 32 equipes. O clube saudita, campeão da Liga dos Campeões da AFC, está no Grupo H, ao lado de Real Madrid, Pachuca e RB Salzburg.
– Não iremos lá para trocar camisas. Para nós, a Copa do Mundo de Clubes é uma das prioridades mais importantes da temporada. Esta competição dá às pessoas a oportunidade de olhar para um clube único e entender nossa ambição de competir no mais alto nível – afirmou o dirigente.
O Al-Hilal encara o Mundial como uma plataforma para consolidar sua posição no cenário global do futebol e mostrar a força do projeto saudita, que já atraiu grandes nomes como Neymar, Benzema, Cristiano Ronaldo e Kanté para a liga local.
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