O volante Casemiro retornou à Seleção Brasileira sob o comando de um velho conhecido, o italiano Carlo Ancelotti, com quem trabalhou por anos no Real Madrid e conquistou todos os campeonatos que disputaram juntos. Agora, vestindo novamente a amarelinha, o experiente jogador compartilha o que aprendeu ao longo da carreira com os demais atletas, mas não esquece de um antigo companheiro: Neymar, que segue sem ser convocado para os jogos do Brasil.
Em entrevista, o atual jogador do Manchester United, da Inglaterra, afirmou acreditar que Neymar poderia exercer uma função semelhante à de Messi na seleção da Argentina, campeã do mundo em 2022 — atuando mais solto entre os companheiros, sem tanta responsabilidade na marcação adversária.
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“Eu tive o prazer de jogar com craques. Joguei com o Cristiano na melhor fase, em que tudo o que ele tocava era gol. Joguei com o Luka Modric, Toni Kroos, Marcelo, Bale, Benzema… Estamos falando aí de mais de dez Bolas de Ouro, né? E, cara, é inevitável colocar o Neymar nessa lista. Cada um faz o que quer dentro e fora de campo. Meu estilo de vida é outro, mais reservado. Mas a gente não pode abrir mão dele se estiver bem. Se esse cara está bem fisicamente e mentalmente, ele é o melhor disparado. Eu sou um grande fã dele como jogador”, declarou Casemiro.
“Eu conheço o Neymar desde os 12 anos. Ele jogava no Santos, eu jogava no Moreira (em São José dos Campos). Esse cara sempre foi muito, muito diferente. Ele pode decidir a qualquer momento. É um privilégio dizer que joguei com o Neymar. Esse cara é incrível. E no dia a dia, eu conheço muito o estafe dele, como ele trabalha. Não pode ser coincidência tudo o que ele fez pelo futebol. Você não chega a esse nível só com dom, tem que ter trabalho e dedicação.”
Neymar parecido com Messi, diz Casemiro
“A Argentina fez isso com o Messi. Volto a falar: dos três do mundo deles lá (Messi, Cristiano e Neymar), você pode colocar o Neymar para fazer o mesmo. Não é que o Neymar vai ficar parado e a gente correr. Não existe isso. Mas a Argentina fazia isso. O Julián Álvarez recuava, e o Messi ficava de falso nove. Estavam defendendo em bloco baixo, e o Messi permanecia lá na frente”, concluiu o volante em entrevista ao portal ge.
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