O prazo de retorno de Neymar ao Al-Hilal continua indefinido. O craque brasileiro está fora da lista de inscritos do Campeonato Saudita e só poderá ser registrado novamente em 2025, conforme destacado pelo técnico Jorge Jesus.
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O camisa 10 está na fase final de recuperação de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. De acordo com a imprensa saudita, Neymar precisará de mais dois meses de reabilitação em comparação com a previsão inicial, levando o Al-Hilal a mantê-lo fora da lista de inscritos para o Campeonato Saudita. 
A expectativa é que ele seja registrado em janeiro, quando a janela de transferências reabre e os clubes podem fazer alterações em suas listas.
“O Neymar é um jogador importante não só para o Al-Hilal mas para a liga em geral. Não posso especificar uma data de quando vai voltar, mas vamos avaliar a situação em janeiro” – declarou o treinador português, em entrevista coletiva
Neymar está prestes a completar um ano longe dos campos. Ele se machucou durante a derrota da seleção brasileira para o Uruguai no dia 17 de outubro de 2023, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A última vez que jogou com a camisa do Al-Hilal foi em 3 de outubro do ano passado.
Futuro de Neymar na Seleção
A CBF e o treinador Jorge Jesus também têm adotado cautela em relação ao retorno de Neymar aos campos. A CBF planeja viajar à Arábia Saudita para avaliar a condição do atacante antes das próximas convocações.
O Brasil ainda jogará mais quatro partidas em 2024: em outubro, contra Chile e Peru, e em novembro, contra Venezuela e Uruguai. Caso a CBF decida que Neymar ainda não está apto para retornar à seleção, a próxima Data FIFA será em março de 2025, com jogos contra Colômbia e Argentina, o que resultaria em um ano completo sem defender a seleção.
Em setembro de 2023, houve um breve conflito entre Neymar, Jorge Jesus e a seleção brasileira, quando o atacante, ainda se recuperando de uma lesão, foi convocado por Fernando Diniz antes mesmo de estrear pelo Al-Hilal.
Na época, Jesus criticou a CBF, afirmando que não fazia sentido convocar um jogador lesionado. Neymar, no entanto, jogou contra Bolívia e Peru, superando Pelé como o maior artilheiro da história da seleção brasileira. O departamento médico da seleção informou que estava monitorando a condição do jogador e que a comissão técnica estava em contato constante com ele.
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