O Corinthians aguardava até o fim da semana passada uma resposta sobre as questões direcionadas à Esportes da Sorte, a principal patrocinadora do clube, que ainda não está na lista de casas de apostas autorizadas a operar no Brasil pelo Governo Federal.
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Sem uma posição formal da empresa, o clube acionou o sinal de alerta. Embora existam contatos informais com a Esportes da Sorte em meio às discussões sobre sua situação no país, o Corinthians se apoia em dois fatores para ter segurança quanto ao futuro.
A empresa tem até o dia 11 para resolver sua situação com o Governo Federal. Se não o fizer, será retirada do ar, e o clube perderá a estampa da marca no espaço mais nobre do uniforme.
Além disso, as empresas que contataram o Corinthians também estariam dispostas a assumir o valor destinado à contratação de Memphis Depay. No contrato com o clube, a Esportes da Sorte se comprometeu a destinar R$ 57 milhões para essa contratação.
Corinthians se sente protegido
Além de uma multa de R$ 100 milhões que deve ser paga pela empresa em caso de rescisão, o clube foi contatado por duas companhias nos últimos dias: uma casa de apostas e uma grande empresa, ambas não reveladas, que manifestaram interesse em assumir os valores do contrato da Esportes da Sorte, caso a parceria se encerre na próxima semana.
Esse cenário proporciona segurança ao Corinthians em relação ao futuro da Esportes da Sorte, que firmou um contrato de três anos, no valor de R$ 309 milhões, em julho passado. A casa de apostas afirma ter cumprido todas as exigências para operar no Brasil e está em contato com o Governo para regularizar sua situação. No mês passado, o dono da empresa foi preso em uma operação policial que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
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