O Corinthians recebeu nesta segunda-feira uma punição que o impede de registrar novos atletas por seis meses. A medida decorre do atraso no pagamento de uma das parcelas acordadas na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da CBF.
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A segunda parcela do acordo venceu na última sexta-feira, e a notificação oficial chegou ao clube nesta segunda-feira.
Conflito com o Cuiabá
O atraso no pagamento motivou o Cuiabá, um dos maiores credores do Timão na CNRD, a acionar a CBF para que fossem tomadas providências. O Corinthians, por sua vez, alegou que possuía uma prorrogação de cinco dias prevista nas cláusulas do plano de pagamento, entendendo que não estava em atraso e planejando quitar a dívida até o dia 22, próxima quarta-feira.
Em nota, o clube do Parque São Jorge afirmou que efetuará o pagamento ainda nesta segunda-feira e entrará imediatamente com recurso na CBF solicitando a suspensão do transfer ban:
“O Sport Club Corinthians Paulista informa que recebe com surpresa a celeridade da decisão da CNRD e esclarece que efetuará o pagamento ainda nesta segunda-feira para então solicitar o pedido de reconsideração da decisão.”
O Cuiabá, no entanto, contesta a versão do Corinthians. Um documento de advertência enviado ao clube paulista em julho, referente ao atraso da primeira parcela, reforça que os cinco dias concedidos não constituem extensão do prazo de pagamento, mas apenas tempo para organizar a documentação e apresentar os comprovantes, segundo o relator Marcelo Lessa.
Transfer ban aplicado imediatamente
Em contato com o site ge, Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, afirmou que comunicaria o não pagamento e aguardava a aplicação imediata do transfer ban, conforme previsto no acordo assinado neste ano.
A punição foi aplicada de acordo com o estipulado no plano da CNRD: em caso de atrasos reiterados, o clube pode sofrer suspensão no registro de atletas por pelo menos seis meses, mesmo que regularize o pagamento posteriormente.
O Corinthians agora busca reverter a decisão com o pagamento da parcela e recurso junto à CBF, enquanto lida com as consequências imediatas da sanção, que limita o planejamento do clube para contratações no futuro próximo.
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