Após pouco mais de dois meses desde sua demissão do Fluminense, o técnico Fernando Diniz se reencontra com o clube que o consagrou campeão da Conmebol Libertadores e o levou ao cargo de treinador da Seleção.
No terceiro jogo sob seu comando no Cruzeiro, ele busca a primeira vitória e tenta evitar igualar os piores começos de sua carreira. Em apenas duas ocasiões anteriores, Diniz não conseguiu vencer nas três primeiras partidas à frente de uma equipe; em todos os outros inícios, ele venceu pelo menos um jogo.
Esse cenário ocorreu entre 2014 e 2015, quando trabalhou consecutivamente no Guaratinguetá e no Audax (em sua segunda passagem). No Guaratinguetá, ele enfrentou duas derrotas e um empate na Série C do Campeonato Brasileiro de 2014, conquistando a primeira vitória apenas na quinta partida.
Já pelo Audax, acumulou uma derrota e dois empates nos três primeiros jogos do Campeonato Paulista de 2015, somando apenas dois pontos. Nove anos depois, Diniz busca evitar o pior início de trinca de jogos em sua carreira, que começou em 2009.
No Cruzeiro, ele estreou com um empate de 1 a 1 contra o Libertad na Conmebol Sul-Americana, garantindo a vaga na semifinal, já que a Raposa havia vencido a partida de ida por 2 a 0 (sob o comando de Fernando Seabra). Com Diniz suspenso, a equipe empatou em 1 a 1 com o Vasco no último domingo.
O Cruzeiro busca se recuperar no Campeonato Brasileiro, tendo vencido apenas uma das últimas nove partidas. Atualmente, o time ocupa a oitava posição, com 43 pontos.
Diniz e sua história no Fluminense
No Fluminense, Fernando Diniz teve a fase mais vitoriosa de sua carreira. Contratado em abril de 2022, ele viveu um ano de 2023 histórico para o clube, conquistando a Copa Libertadores e o Campeonato Carioca. Em 2024, o Fluminense também ganhou a Recopa Sul-Americana.
Seu desempenho no Fluminense foi tão impressionante que o levou a ser chamado para a seleção brasileira. Diniz exerceu a função de treinador da seleção de forma simultânea ao cargo no clube entre julho de 2023 e janeiro de 2024. Contudo, com apenas duas vitórias em seis jogos, a CBF optou por contratar Dorival Júnior para substituí-lo após a recusa do italiano Carlo Ancelotti.
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