O Flamengo inicia setembro sob intensa pressão por resultados, reflexo dos altos investimentos feitos na equipe e dos resultados inconsistentes ao longo do ano.
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As críticas dos torcedores são constantes, e o fim de ano de 2024 se mostra crucial para recuperar a trajetória de conquistas, após um 2023 sem títulos. Com a diretoria tendo investido fortemente nas duas janelas de transferências, o clube desembolsou cerca de 300 milhões de reais, tornando este ano o mais caro da gestão de Rodolfo Landim.
O Rubro-Negro já havia confirmado a chegada de Nicolás de la Cruz, Matías Viña, Léo Ortiz e Carlinhos. Em agosto, enfrentando problemas com lesões no elenco, o clube agiu rapidamente para reforçar o time, trazendo Michael, Alex Sandro, Carlos Alcaraz e Gonzalo Plata.
Comparando com 2019, quando o Flamengo investiu pouco menos de 200 milhões de reais e conquistou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro, o investimento atual supera em aproximadamente 50% do valor investido em 2019.
A contratação de Carlos Alcaraz, por exemplo, tornou-se a mais cara da história do clube, superando o valor pago por Pedro em 2020 (cerca de 102,6 milhões). De La Cruz e Viña também entraram no top-10 das contratações mais caras do Flamengo.
Flamengo pressionado em campo
No entanto, esses investimentos ainda não se refletiram em campo. Sob a direção de Tite, o Flamengo tem sido criticado por seu desempenho aquém das expectativas, e com apenas quatro vitórias nos últimos 10 jogos, sendo cinco derrotas nesse mesmo período, mas continua vivo na disputa da Libertadores, da Copa do Brasil e pelo título do Brasileirão.
Com o intervalo para a Data Fifa, o Rubro-Negro se prepara para enfrentar uma série de desafios nos próximos meses, buscando transformar os altos investimentos em conquistas. A expectativa é que a volta de Gabigol e Arrascaeta, juntamente com a integração dos novos reforços, intensifique a pressão para que a gestão Landim termine seu ciclo de forma positiva perante a torcida.
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