Gabigol está prestes a enfrentar mais um momento decisivo em sua jornada pelo Flamengo. Neste domingo, contra o Atlético-MG, o atacante disputará sua 17ª final pelo clube, com a possibilidade de levantar mais um troféu.
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Porém, o contexto desta decisão pela Copa do Brasil vai além do título: em reta final de contrato, o jogo pode marcar a última vez que o ídolo veste a camisa rubro-negra em uma partida tão importante. Uma atuação decisiva não apenas pode coroar sua história no clube, como também pavimentar o caminho para uma renovação de contrato e novas glórias.
Desde que chegou ao Flamengo, em 2019, o camisa 99 soma impressionantes 14 gols em finais, com uma média de 0,87 por partida decisiva. Gabigol marcou em quase todas as competições em que disputou finais pelo Flamengo, mas a Copa do Brasil ainda é um troféu em que ele não conseguiu deixar sua marca. Em suas duas participações em finais do torneio com o time carioca, em 2022 e 2023, o atacante saiu em branco. Em 2022, conquistou o título contra o Corinthians, mas no ano seguinte amargou o vice-campeonato contra o São Paulo.
Curiosamente, a Copa do Brasil já teve um momento importante em sua carreira, ainda no Santos, em 2015. Naquela ocasião, Gabigol marcou o gol que deu vantagem ao Peixe na primeira partida da final contra o Palmeiras, mas viu o título escapar nos pênaltis na finalíssima no Allianz Parque.
A última vez que Gabigol balançou as redes em uma decisão foi na Supercopa do Brasil de 2023, quando marcou dois gols na derrota para o Palmeiras por 4 a 3. Desde então, o atacante não marcou nas finais do Carioca contra o Fluminense e na própria Copa do Brasil, aumentando uma sequência de quase dois anos sem gols em decisões – um período que coincide com a fase mais turbulenta de sua carreira no Flamengo.
Em 2023, mesmo com 20 gols e quatro assistências, Gabigol perdeu protagonismo, viu seu status de titular absoluto ser abalado e enfrentou problemas extracampo. A suspensão no caso do antidoping e as complicações na renovação de contrato colocaram ainda mais pressão sobre o atacante. Com Vítor Pereira e Jorge Sampaoli no comando, ele começou jogando apenas um dos jogos nas finais. A chegada de Tite intensificou essa mudança: Gabigol foi titular em apenas quatro partidas sob o novo técnico e, no total, ficou em campo por menos minutos do que 17 outros jogadores do elenco. Além disso, o atacante passou quase 40 dias suspenso até obter um efeito suspensivo que lhe permitiu voltar aos gramados.
Gabigol em finais pelo Flamengo
- Carioca 2019: ❌
- Libertadores 2019: 2 gols
- Mundial 2019: ❌
- Carioca 2020: ❌
- Supercopa do Brasil 2020: 1 gol
- Recopa Sul-Americana 2020: 1 gol
- Supercopa do Brasil 2021: 1 gol
- Carioca 2021: 3 gols
- Libertadores 2021: 1 gol
- Supercopa do Brasil 2022: 1 gol
- Carioca 2022: 1 gol
- Libertadores 2022: 1 gol
- Copa do Brasil 2022: ❌
- Supercopa do Brasil 2023: 1 gol
- Carioca 2023: ❌
- Copa do Brasil 2023: ❌
Neste domingo, Gabigol tem a chance de encerrar uma etapa ou iniciar um novo ciclo. A final contra o Atlético-MG não representa apenas a disputa por um título, mas também a busca por um momento que pode definir sua história no Flamengo – seja com um gol decisivo que carimbe a taça, seja com uma despedida digna de um ídolo.
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