A contratação do atacante Júnior Santos, anunciada pelo Atlético-MG em janeiro deste ano por cerca de R$ 50 milhões, teria sido realizada mesmo após um parecer contrário do departamento médico do clube.
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Segundo apuração do jornalista Hugo Mendes, o CIGA (Centro de Informação e Gestão Atlética), responsável pelas avaliações clínicas e físicas dos atletas, já havia desaconselhado o negócio antes mesmo das etapas finais da negociação.
O principal motivo para o veto teria sido o histórico de lesões do jogador e o fato de ele ainda não estar 100% recuperado de um problema físico sofrido durante a temporada de 2024. Apesar disso, sem poder de veto definitivo nas decisões do clube, o CIGA acabou sendo ignorado na condução do processo.
Durante os exames médicos, realizados já na fase final da negociação, Júnior Santos teria sido reprovado. Mesmo assim, a diretoria alvinegra optou por seguir com a contratação, contrariando o padrão adotado pela maioria dos clubes de futebol, em que uma reprovação médica costuma ser determinante para barrar a chegada de reforços.
Custo total da operação ultrapassa R$ 130 milhões para o Atlético
Além dos R$ 50 milhões pagos ao Botafogo pela transferência, a contratação do atacante envolve salários, luvas e bonificações que, somados ao longo dos quatro anos de contrato, podem custar aos cofres do Galo aproximadamente R$ 130 milhões.
Até aqui, o retorno técnico tem sido limitado. Em 2025, Júnior Santos participou de apenas 7 dos 16 jogos em que o Atlético utilizou seu elenco principal, sendo titular em apenas 3 dessas partidas. A sequência de problemas físicos tem dificultado a consolidação do jogador no time comandado por Cuca.
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