O Manchester United se prepara para se despedir de sua icônica casa. Em um evento realizado em Londres nesta terça-feira, o clube anunciou oficialmente o projeto de demolição do Old Trafford e a construção de um novo estádio com capacidade para até 100 mil espectadores.
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A nova arena será erguida ao lado da atual localização e tem previsão de entrega até 2031.
“Hoje marca o início de uma jornada incrivelmente emocionante para entregar o que será o maior estádio de futebol do mundo, no centro de um Old Trafford renovado. Nosso estádio atual nos serviu brilhantemente pelos últimos 115 anos, mas ficou para trás das melhores arenas do esporte mundial.
Ao construir ao lado do local existente, seremos capazes de preservar a essência do Trafford, ao mesmo tempo em que criamos um estádio verdadeiramente de última geração” — declarou Jim Ratcliffe, bilionário que recentemente adquiriu parte do clube e lidera o projeto.
Os rumores sobre a nova casa dos Red Devils circulam há anos. Desde fevereiro de 2024, quando Ratcliffe comprou uma fatia do clube, ele vem expressando publicamente o desejo de modernizar a estrutura do United. No entanto, a decisão surpreendente foi descartar uma reforma do Old Trafford e optar pela construção de um estádio totalmente novo, estimado em 2 bilhões de euros (cerca de R$ 12,8 bilhões).
A escolha foi respaldada por um estudo que apontou benefícios ampliados com a nova construção, como a possibilidade de elevar a capacidade para 100 mil pessoas. Atualmente, o Old Trafford, inaugurado em 1910, comporta 74 mil torcedores e poderia chegar a 87 mil em uma possível reforma.
Impacto econômico para o United e financiamento
O clube já escolheu o escritório de arquitetura responsável pela obra: o londrino Fosters + Partners. Além de transformar a experiência dos torcedores, a construção da nova arena deverá atrair mais 1,8 milhão de visitantes anuais e movimentar aproximadamente 7,3 bilhões de euros (R$ 46 bilhões) para a economia local.
Ainda não está definido como o Manchester United financiará a obra. Segundo o jornal inglês The Athletic, uma das alternativas consideradas pelo clube é vender os direitos de nomeação do novo estádio, o que ajudaria a custear parte do investimento bilionário.
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