O Milan definiu seu novo comandante para a temporada 2025/26. Após desistir da permanência de Sérgio Conceição, o clube acertou o retorno de um velho conhecido: Massimiliano Allegri.
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Aos 57 anos, o treinador aceitou o projeto liderado por Igli Tare, novo diretor esportivo, e voltará a comandar os Rossoneri mais de uma década após sua primeira passagem. A informação foi divulgada pelo jornalista Fabrizio Romano.
As conversas avançaram rapidamente nos últimos dias. Allegri deu o aval para retornar e firmará um contrato de três temporadas, com salário anual estimado em 5 milhões de euros (cerca de R$ 32,1 milhões), além de bônus por metas. O valor supera os vencimentos oferecidos a Sérgio Conceição, Paulo Fonseca e Stefano Pioli, os três últimos treinadores do clube.
Um recomeço do Milan com raízes no passado
Massimiliano Allegri teve sua primeira passagem pelo Milan entre 2010 e 2014, período em que conquistou a Serie A de 2010/11 e a Supercopa da Itália de 2011. Foram 178 partidas sob seu comando, com 91 vitórias, 49 empates e 38 derrotas. Desde então, construiu uma carreira vitoriosa na Juventus, com quem levantou nove títulos entre suas duas passagens: cinco campeonatos italianos, cinco Copas da Itália e duas Supercopas nacionais.
O retorno é tratado como um recomeço para o Milan, que encerrou a última temporada com desempenho decepcionante. O clube terminou a Serie A em 8º lugar, com 63 pontos — sete atrás da Juventus, última equipe a garantir vaga na próxima Champions League. Fora das competições europeias em 2025/26, os Rossoneri veem em Allegri uma liderança experiente para recolocar o time no topo.
Fim do ciclo de Sérgio Conceição
Sérgio Conceição assumiu o Milan no fim de 2024, sucedendo Paulo Fonseca, que durou apenas cinco meses à frente da equipe. Apesar de ter conquistado a Supercopa da Itália, o técnico português não conseguiu cumprir os objetivos definidos pela diretoria: garantir vaga na Champions e melhorar o desempenho técnico e tático da equipe. Sua passagem foi encerrada com 16 vitórias, cinco empates e 10 derrotas.
A breve gestão de Paulo Fonseca, com 12 vitórias, seis empates e seis derrotas entre julho e dezembro do ano passado, também havia deixado o clube em estado de alerta, o que contribuiu para a busca por um nome mais experiente e com histórico vencedor.
Allegri foi disputado
O retorno de Allegri ao Milan foi agilizado também pelo assédio de outros clubes, como o Napoli, que demonstraram interesse no treinador após sua saída da Juventus, em maio. A diretoria milanista agiu com rapidez para garantir seu retorno e iniciar uma reconstrução com bases sólidas e familiaridade com a pressão do cargo.
Agora, com Allegri de volta ao comando, o Milan projeta uma nova era com foco na retomada do protagonismo nacional e europeu — e vê na experiência do treinador o trunfo necessário para fazer esse salto.
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