O trágico acidente que vitimou os jogadores portugueses Diogo Jota, do Liverpool, e seu irmão André Silva, do Penafiel, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira.
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Duas testemunhas oculares do ocorrido contradizem a versão apresentada pela Guarda Civil da Espanha, que aponta possível excesso de velocidade como uma das causas do acidente.
De acordo com o relatório oficial, os irmãos estavam em alta velocidade ao tentarem uma ultrapassagem na rodovia A-52, nas proximidades de Palacios de Sanabria. “Tudo também indica possível velocidade excessiva, acima do limite da estrada”, apontou o documento da Guarda Civil.
Caminhoneiro rebate versão de alta velocidade
Em entrevista ao jornal português Correio da Manhã, o caminhoneiro José Azevedo, que afirma ter presenciado o acidente, disse não acreditar que o carro dos irmãos estivesse em alta velocidade.
“Eu filmei, parei, tentei ajudar, mas infelizmente não pude fazer nada. Estou com a consciência tranquila. A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma” — relatou Azevedo.
O caminhoneiro também destacou seu conhecimento da estrada, que percorre rotineiramente durante a semana, e garantiu: “Já vi absurdos nessa estrada, mas esse não foi o caso”.
Um segundo caminhoneiro, amigo de Azevedo, também teria testemunhado o episódio e reforçado que o veículo seguia em ritmo moderado.
Detalhes do acidente
A colisão fatal aconteceu por volta de 00h30 (horário local) da última quinta-feira, no quilômetro 65 da A-52, próximo à cidade de Cernadilla, a cerca de 335 km de Madri. A principal suspeita inicial da polícia espanhola era de que um dos pneus do carro tenha estourado, causando a perda de controle do veículo.
Segundo familiares, Diogo Jota e André Silva seguiam para Benavente, mas não chegaram ao destino. A preocupação levou ao início das buscas e, posteriormente, à identificação dos corpos pela esposa de Jota, com quem o jogador havia se casado apenas 11 dias antes.
Motivo da viagem terrestre
Normalmente habituado a viagens aéreas, Diogo Jota optou por viajar de carro por conta de uma recente cirurgia nos pulmões. Os médicos o haviam alertado sobre os riscos de voar em função da pressão atmosférica e possíveis complicações no pós-operatório.
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