O Inter não para de crescer na tabela e acumular vitórias. O bom momento do Internacional, que vem deve-se em grande parte à sua solidez defensiva.
Embora essa característica já fosse um traço marcante durante a passagem de Eduardo Coudet, a equipe manteve a força na defesa sob o comando de Roger Machado, mesmo com várias mudanças no setor. Na verdade, quase toda a linha defensiva se transformou.
Apesar das trocas, o Inter continua sendo uma das melhores defesas da Série A.
Mesmo tendo sofrido gols nos dois últimos jogos, a equipe contabiliza apenas 24 tentos contra em 27 partidas, resultando em uma média de 0,88 por jogo. Apenas o Palmeiras, com 20 gols sofridos em 28 jogos, se destaca mais nesse aspecto.
Recentemente, o setor defensivo passou por mudanças significativas. Se considerarmos a estreia de Roger no comando do Inter, a linha de defesa era completamente diferente. No confronto contra o Rosario Central, em 23 de julho, no Beira-Rio, os titulares foram Bustos, Mercado, Robert Renan e Renê.
No último domingo, ao vencer o Vitória, o Inter começou a partida com Bruno Gomes, Vitão, Clayton Sampaio e Bernabei na defesa. Vitão, que já era titular sob o comando de Roger, também tinha seu lugar garantido na equipe de Coudet. No entanto, quando houve a troca de treinador, ele estava indisponível devido a uma lesão e, em seguida, havia a possibilidade de uma negociação.
Pouco após a chegada de Roger, Bustos foi o primeiro a deixar o clube, sendo negociado com o River Plate. Robert Renan também saiu, transferido pelo Zenit para o Al-Shabab, da Arábia Saudita. Mercado sofreu uma grave lesão, enquanto Renê, de fato, perdeu a titularidade sob o novo treinador.
As laterais foram as principais novidades sob o comando de Roger Machado. A escassez de jogadores na lateral direita levou o volante Bruno Gomes a ser improvisado na posição. A adaptação foi tão bem-sucedida que os dois laterais contratados, Nathan e Aguirre, estão atrás do jogador improvisado na hierarquia.
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