Se para muitos clubes a camisa 10 carrega o peso da genialidade, no Botafogo, é a camisa 7 que simboliza a glória, a superação e a mística. Um número eternizado por craques e heróis, cuja trajetória atravessa gerações e constrói o legado mais icônico do futebol alvinegro.
Neste sábado, coube a Luiz Henrique vestir o número místico e ser protagonista da maior conquista da história do Botafogo. Em uma noite que ficará marcada para sempre na memória dos botafoguenses, o jovem atacante foi o responsável por reacender a magia da camisa 7 e consolidar seu nome ao lado de lendas como Garrincha, Jairzinho, Maurício e Túlio Maravilha.
A Lenda começa com Garrincha
A história da camisa 7 do Botafogo começa com ninguém menos que Mané Garrincha, o “Anjo das Pernas Tortas”. Considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos, Garrincha não apenas brilhou com o manto alvinegro, mas também elevou o número 7 a um status quase divino. Seus dribles imprevisíveis, sua genialidade dentro de campo e sua capacidade de decidir partidas criaram uma mística que jamais foi esquecida pela torcida.
Jairzinho, o “Furacão da Copa”, deu continuidade ao legado. Protagonista do título brasileiro de 1968 e um dos principais nomes da Seleção Brasileira campeã mundial em 1970, ele fez questão de honrar a camisa 7 do Botafogo em todos os momentos decisivos.
Momentos sobrenaturais
O caráter quase sobrenatural da camisa 7 ficou ainda mais evidente em 1989. Após 21 anos de jejum, o Botafogo conquistou o Campeonato Carioca com um gol histórico de Maurício, que vestia o número simbólico. A bola que balançou as redes naquele ano não apenas garantiu o título, mas também selou a ideia de que a camisa 7 é destinada aos heróis.
Túlio Maravilha reforçou essa lenda em 1995. O atacante marcou o gol que garantiu o título do Campeonato Brasileiro sobre o Santos, confirmando que, em momentos decisivos, a camisa 7 é a protagonista da história alvinegra.
Luiz Henrique: O novo herói
Agora, em 2024, foi a vez de Luiz Henrique escrever seu próprio capítulo nessa rica narrativa. Vestindo o número que carrega tantas memórias, o garoto do Vale do Carangola abriu o placar contra o Atlético-MG em uma decisão histórica. Pouco depois, sofreu o pênalti que garantiu a vitória por 2 a 0, selando o título mais importante da história do Botafogo.
O feito de Luiz Henrique é ainda mais significativo porque ele conseguiu o que nem mesmo Garrincha pôde alcançar: conduzir o Botafogo à sua maior conquista. Aos 21 anos, o jovem atacante já figura entre os imortais do clube e ocupa um lugar especial no coração dos torcedores.
A camisa 7 vive
A trajetória de Luiz Henrique é uma prova de que a mística da camisa 7 permanece viva. Mais do que um número, ela simboliza a coragem, o talento e a capacidade de fazer história. Agora, com a maior conquista do Botafogo em mãos, a lenda continua, e a camisa 7 segue sendo o símbolo máximo do Glorioso.
Para a torcida alvinegra, o herói de hoje é mais uma página na história de um clube que transforma números em lendas e jogadores em ídolos eternos. Luiz Henrique é o presente, mas a mística da 7 garante que o futuro continuará brilhando para o Botafogo.
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