O técnico Lisca, que nesta temporada comandou o América Mineiro, revelou nesta sexta-feira (6) que, durante sua passagem pelo Ceará em 2018, recebeu uma “mala branca” do Palmeiras. Segundo ele, o incentivo financeiro foi oferecido para o confronto contra o Internacional, concorrente direto do Alviverde na disputa pelo título na época.
“Sempre chega por meio dos jogadores [a ‘mala branca’]. Em 2018, recebemos quando eu estava no Ceará. Íamos enfrentar o Inter, e o Palmeiras ofereceu a ‘mala branca’, pagou aos jogadores. Recebemos, mas na hora da divisão foi uma confusão, a ‘mala branca’ mais atrapalhou”, declarou o técnico.
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“Os jogadores naquela época disseram que o valor seria só nosso. Mas só atrapalhou, inclusive no jogo, porque os atletas deram tudo contra o Inter e, na partida seguinte, estavam todos com o tanque vazio (risos). Foi uma experiência ruim. Empatamos o jogo; eu achava que o objetivo era vencer, mas depois descobri que o empate também servia. Essa foi minha única experiência com isso, e não foi muito positiva. Mais tarde, quando soube que isso é proibido, passei a evitar qualquer participação”, acrescentou Lisca em entrevista à Cazé TV.
A partida mencionada terminou empatada em 1 a 1 entre Ceará e Internacional, válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2018, realizada no estádio Castelão, casa do Vozão.
No entanto, de acordo com o artigo 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta (…) para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente” pode acarretar multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de 180 a 360 dias.
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