Marcelinho Carioca é um dos maiores ídolos do Corinthians. Ele também é herói de uma conquista estadual sobre o Palmeiras, realizada há 30 anos. Naquela edição, ele decidiu o jogo com um golaço.
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Agora, o Timão tem a vantagem do empate. O time pode conquistar novamente uma taça após mais de seis temporadas. O “pé de anjo” falou sobre a expectativa para a decisão desta quinta-feira (27) na Arena Itaquera.
Primeiramente, Marcelinho destacou a importância da conquista de 1995. Ele também compartilhou suas memórias mais marcantes daquele campeonato e falou sobre o time atual sob o comando de Ramón Díaz.
“Olha, o título de 1995, conquistado pelo Corinthians em Ribeirão Preto, foi algo inusitado e memorável. O Palmeiras vinha numa hegemonia, buscando o tricampeonato. Nós quebramos essa sequência. Além disso, o último título do Corinthians havia sido em 1988, com um gol do Viola, ainda menino. Eu lembro que formamos um timaço, um grupo coeso, super unido, realmente uma equipe fadada a ser campeã. Ronaldo goleiro, André Santos, às vezes revezava com o Vitor, Célio Silva, Henrique, Silvinho, Zé Elias, Bernardão, Souza e Pé de Anjo, Viola e Marques, sempre entrava o Tupãzinho. Também entrava o Elivelton e o treinador Eduardo Amorim”, contou sobre 1995.
Veja mais da entrevista
“O que eu tenho de maior lembrança e memória foi no segundo jogo em Ribeirão Preto, que o empate já nos dava o título. O Bernardo, nosso capitão, acordou umas oito e meia da manhã e começou a bater na porta de cada um no corredor: “Acorda, acorda, levanta, levanta, que eu acordei campeão, levanta, acordamos campeões, eu acordei campeão”, e nós ganhamos o jogo, ganhamos o campeonato ali no hotel, na semana, de uma forma sublime”
” Olha, a pressão era em todo lugar, a todo momento. Até mesmo porque o Palmeiras vinha de duas conquistas, em 1993 e 1994, e o Corinthians deixou escapar o título de 1993. O empate daria o título tanto no tempo normal quanto na prorrogação, mas aí tomou uma sacolada, foi surpreendido. O jogo foi muito nervoso, e a galera queria, porque queria, ter o título novamente em suas mãos”
Marcelinho analisa Corinthians atual
“Olha, o título contra o maior rival credencia o atleta e dá respeitabilidade ao grupo e ao Corinthians. Vencer o maior rival é como lavar a alma. O time estava trocando constantemente de treinadores, era irregular, perdendo jogos e sem se acertar.
“O Ramón Díaz colocou o time nos trilhos. Ele conseguiu organizar a equipe, formando um tripé com Martínez, Carrillo e Raniele. Além disso, temos Garro, Memphis e Yuri Alberto. Temos o Hugo como nosso paredão e Matheuzinho também. Na zaga, Gustavo Henrique e Félix Torres”, concluiu, falando sobre o momento atual, em entrevista ao Lance.
Em campo, se o Corinthians confirmar o título, conquistará seu Paulistão de número 31. De quebra, encerrará o período vitorioso do Verdão, que conquistou três taças seguidas entre 2022 e 2024.
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