Nesta terça-feira (15), o nome do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por forçar um cartão e beneficiar apostadores. A suspeita envolve uma partida do Rubro-Negro contra o Santos, realizada no estádio Mané Garrincha, durante o Campeonato Brasileiro de 2023.
Junto ao jogador do Flamengo, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta; Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander; e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três realizaram apostas.
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As autoridades também revelaram um núcleo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos — todos amigos de Wander, segundo as investigações.
Bruno Henrique e seu irmão, Wander, foram indiciados com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte — que trata de fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado —, cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão. Eles também respondem por estelionato, crime que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
O portal Metrópoles divulgou a informação na noite desta terça-feira (15). Nos celulares entregues às autoridades, a Polícia Federal encontrou mensagens de Bruno Henrique com outros investigados. Em uma delas, o irmão do jogador, Wander, pergunta quando ele tomaria o terceiro cartão amarelo, e o atacante rubro-negro responde: “Contra o Santos”.
Bruno Henrique, do Flamengo, se defende
As suspeitas existem desde o ano passado, e o Flamengo optou por não afastar o atleta, que, após a conquista do título da Copa do Brasil de 2024, resolveu se manifestar:
“Minha vida e a minha trajetória, desde que comecei a jogar futebol, nunca foram fáceis. Mas Deus sempre esteve comigo. Estou tranquilo em relação a isso, junto com meus advogados, empresários e pessoas que estão nessa batalha comigo. Peço que a Justiça seja feita”, declarou o camisa 27 do Flamengo.
A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico por parte do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados seriam ínfimos quando comparados ao salário mensal do jogador, conforme trecho de comunicado do tribunal.
Flamengo se manifesta
“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”.
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