O novo presidente da CBF ainda não completou seis meses no cargo e já enfrenta um momento de polêmicas. Nesta segunda-feira (30), Samir Xaud, a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, foram alvos de mandados de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal (PF).
A suspeita é de compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima.
Apelidada de Operação Caixa Preta, a ação tem o objetivo de investigar indícios de crimes eleitorais no estado. Além de Samir Xaud, outros seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Na casa do dirigente, no Rio de Janeiro, houve buscas, e aproximadamente R$ 10 milhões foram bloqueados nas contas dos investigados, no total.
Eleito presidente da CBF em maio deste ano, Samir Xaud e Helena fazem parte do mesmo partido, o MDB, e integram o mesmo grupo político em Roraima. Xaud chegou a ser candidato a deputado federal em 2022, mas não foi eleito.
CBF se manifesta
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, em desdobramento de uma investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.
A entidade ressaltou que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou com o futebol brasileiro, e que o presidente Samir Xaud não é o foco central das apurações.
A CBF esclareceu ainda que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
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