O técnico Dorival Júnior divulgou, nesta sexta-feira (27), a convocação da Seleção Brasileira, que apresenta alterações em comparação à lista anterior. Em uma coletiva realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o treinador respondeu a perguntas sobre as opções dos convocados.
Veja os principais tópicos abordados por Dorival Junior:
Igor Jesus
“Igor Jesus é um jogador que acho que vocês estão começando a conhecê-lo agora. Já tive a oportunidade de enfrentar ele, anos atrás chamava muita atenção no Coritiba. Agora, no retorno ao Brasil, todos estão vendo as qualidades e capacidades de um jogador como esse. Perdemos Richarlison, Pedro, jogadores de uma mesma função e que necessariamente nos fizeram ampliar nossa possibilidades”
Vanderson
“Vanderson é um jogador que tem um ataque muito forte, isso que chamou atenção da maioria dos clubes, saiu do Brasil muito cedo. Ele vem mantendo uma consistência, aparece nos jogos do Mônaco com muita qualidade e nos faz acreditar que pode ser um jogador que ocupará uma posição importante dentro da equipe”
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Dificuldade do time em jogar bem e conseguir resultados
“Por incrível que pareça, tivemos o período da Copa América que para mim foi muito importante. Em termos de resultados, tenho consciência que ainda falta muita coisa. Mas sempre acreditei em processos. Dificuldades teremos, como outros que aqui passaram encontraram. Todos nós queremos uma equipe confiável e jogando bem, mas não podemos esquecer que está existindo uma reformulação. Não é uma justificativa, mas apenas para explicar. Estou muito confiante que tudo isso vai gerar resultados lá na frente”
Abner
“É um garoto que foi nosso atleta há alguns anos atrás no Atlético Paranaense, subiu, teve um momento especial na carreira, uma evolução também muito grande. Foi pautada em cima de um crescimento, um equilíbrio entre ataque e defesa, um jogador que nesse momento também vem chamando a atenção, vem fazendo boas apresentações.”
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Pressão no cargo
“A pressão desde os clubes nunca é um fator normal. Eu acho que isso daí já te prepara e muito para que você possa vivenciar um momento como esse dentro de uma seleção. Com a Seleção Brasileira vocês podem multiplicar por algumas vezes o nível de pressão que enfrentamos. Nada que seja desconhecido, nada que não tenhamos preparado até porque a nossa vida ao longo de toda a carreira sempre foi assim.
Na realidade, quando você se torna um membro de uma comissão técnica ,mais precisamente um treinador, a cada conquista de resultados e a cada alcance de títulos você apenas fica aliviado, você não comemora. Você dá sequência no seu trabalho, você tem aqueles momentos de euforia apenas, mas horas depois você já estará pensando no que fazer no domingo ou na quarta-feira seguinte. Então, sempre foi um fato que convivemos, é natural isso. Dentro da Seleção Brasileira é ainda muito maior, mas podem ter certeza que também nos preparamos muito para momentos como esse e mantínhamos consciência daquilo que estaríamos enfrentando.”
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