A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue empenhada na busca por um novo treinador para a Seleção Brasileira e mantém Carlo Ancelotti como principal alvo.
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No entanto, diante das dificuldades para contar com o técnico italiano no curto prazo, a entidade trabalha com um plano B e vê Jorge Jesus como uma alternativa viável, especialmente para assumir a equipe já na Data Fifa de junho.
Nos bastidores da CBF, a informação é de que o português estaria disposto a abrir mão da disputa do Mundial de Clubes pelo Al-Hilal para assumir o comando da Seleção. Apesar de Ancelotti ser o nome preferido do presidente Ednaldo Rodrigues, há dirigentes que defendem a chegada de Jorge Jesus, destacando a familiaridade do treinador com o futebol brasileiro e uma negociação menos complexa.
Cenário de Jorge Jesus pode facilitar acerto
Jorge Jesus tem contrato com o Al-Hilal até o fim do Mundial de Clubes e uma cláusula rescisória regressiva. O Campeonato Saudita se encerra em 26 de maio, mas caso a equipe perca chances matemáticas de título antes da rodada final, sua saída poderia ser facilitada. No momento, o Al-Hilal ocupa a segunda posição, quatro pontos atrás do líder Al-Ittihad. Além disso, a equipe disputa a Champions da Ásia, que terá sua decisão no dia 3 de maio.
A CBF enxerga uma predisposição do português em negociar sua saída antecipada, o que o coloca como uma opção caso a tentativa por Ancelotti se arraste, como ocorreu em 2023. Um fator externo que poderia pesar contra o português é sua relação com Neymar, que deixou o Al-Hilal insatisfeito com Jorge Jesus. Em fevereiro, o camisa 10 chegou a criticar publicamente o técnico.
“Obviamente fiquei muito chateado com as palavras do Jorge Jesus quando ele disse que eu não estava nas mesmas condições da equipe” – disse Neymar na época.
Até o momento, no entanto, essa questão não foi levantada nas conversas entre a CBF e os representantes do treinador.
Ancelotti mantém interesse, mas aguarda decisão do Real Madrid
Apesar da movimentação por Jorge Jesus, a CBF ainda não desistiu de Carlo Ancelotti. O italiano tem contrato com o Real Madrid até meados de 2026, mas nos bastidores há a possibilidade de uma saída ao término do Mundial de Clubes.
O treinador segue o mesmo comportamento da negociação anterior: confidencia a pessoas próximas que aceitaria o convite para comandar a Seleção, desde que a CBF esteja disposta a esperá-lo até julho.
Ciente de que Ancelotti não entrará em atrito com Florentino Pérez para forçar sua saída do Real Madrid, a CBF precisa decidir qual caminho seguir. Nesta sexta-feira, o presidente Ednaldo Rodrigues terá uma reunião com Dorival Júnior e Rodrigo Caetano para avaliar o trabalho atual e definir os próximos passos.
Uma eventual demissão imediata de Dorival aceleraria a busca por um substituto, aumentando as chances de Jorge Jesus assumir o cargo. Por outro lado, caso a atual comissão técnica permaneça até os amistosos contra Equador e Paraguai, a CBF poderá adotar uma postura mais paciente para tentar, mais uma vez, convencer Ancelotti a aceitar o desafio de comandar a Seleção Brasileira.
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