O futebol brasileiro perdeu, na manhã desta terça-feira (9), um de seus maiores nomes sob as traves. Morreu no Rio de Janeiro, aos 88 anos, o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga.
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Ídolo eterno de Botafogo e Internacional, ele estava internado no Hospital Rio Barra, na Zona Oeste da capital fluminense, e travava uma batalha contra um câncer de próstata.
Pernambucano de Recife, Manga iniciou sua carreira no Sport Club do Recife, mas foi com a camisa do Botafogo que se consolidou como um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. No clube carioca, defendeu o gol entre 1959 e 1968, período no qual fez parte de duas das gerações mais marcantes da história alvinegra — as bicampeãs cariocas de 1961/1962 e 1967/1968.
Além dos títulos, Manga também integrou uma seleção brasileira recheada de estrelas e foi o titular do gol do Brasil na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.
Conquistas internacionais e idolatria no Inter
Após a passagem pelo Botafogo, Manga se aventurou no futebol internacional. Atuou no Nacional, do Uruguai, onde também se destacou, e desembarcou no Internacional no início da década de 1970. No clube gaúcho, viveu outra fase gloriosa da carreira: conquistou o bicampeonato brasileiro em 1975 e 1976, além de vencer três edições consecutivas do Campeonato Gaúcho, entre 1974 e 1976.
Referência de segurança, agilidade e liderança dentro de campo, o ex-goleiro jogou profissionalmente até os 45 anos. Sua última equipe foi o Barcelona de Guayaquil, do Equador.
Homenagens e legado eterno
A representatividade de Manga no futebol é tamanha que o dia de seu nascimento, 26 de abril, foi escolhido como o “Dia do Goleiro”, em sua homenagem. Em nota oficial, o Botafogo lamentou a morte de um de seus maiores ídolos e afirmou que o salão nobre de General Severiano será colocado à disposição para a realização do velório.
— Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações, disse o presidente do Botafogo, João Paulo de Magalhães Lins.
Manga deixa um legado imortal, marcado por títulos, defesas memoráveis e uma paixão genuína pelo futebol. Seu nome permanecerá vivo na memória dos torcedores e na história do esporte brasileiro.
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