Nesta sexta-feira (14), o Botafogo apresentou oficialmente o meia Santiago Rodríguez no Estádio Nilton Santos. Aos 25 anos, o uruguaio foi contratado junto ao New York City, dos Estados Unidos, por US$ 15 milhões (R$ 85,6 milhões na cotação atual) fixos, com possibilidade de mais US$ 2 milhões (R$ 11,4 milhões) em metas. Ele vestirá a camisa 23, usada anteriormente por Thiago Almada.
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Santiago, aliás, chega justamente para suprir a saída do argentino, que deixou o Glorioso em 2024 após as conquistas do Brasileirão e da Libertadores. O novo meia alvinegro falou sobre a felicidade de defender o clube.
“Muito obrigado por me receber. Estou muito feliz por estar aqui, em um clube tão grande como o Botafogo. Me sinto muito feliz e desejo que possamos repetir o que o clube conquistou no ano passado, ganhando uma Libertadores e também um Brasileirão. Me junto a uma equipe que vai brigar por tudo isso, e minha mentalidade é a mesma”, afirmou o meia.
O jogador atuou por anos no futebol uruguaio, defendendo o Nacional e o Torque City, antes de se transferir para a MLS. Ele comentou sobre a competitividade no Brasil:
“Os treinamentos são muito intensos, e eu gosto muito disso. Uma das coisas que me agradou foi que ele (Renato Paiva) foi muito sincero sobre a maneira como trabalha. Ele também se interessa muito em saber como somos, quais são nossas virtudes e habilidades, para poder melhorá-las. Para mim, o interesse dele, desde quando estava no Bahia, foi muito importante. Fico feliz por isso”, analisou o uruguaio.
Santiago destaca conversa com Renato Paiva, no Botafogo
Por fim, Santiago destacou seu estilo de jogo. Regularizado, ele deve estrear oficialmente contra o Palmeiras, no dia 29, pelo Brasileirão, no Allianz Parque.
“Sim. Eu gosto de jogar como extremo-esquerdo, mas vou tentar me associar ao meio e aos meus companheiros, jogar coletivamente. Acho que isso é algo que vou conversar com o Renato, pois ele pode me posicionar de outra forma para que eu finalize mais. Não como um camisa nove, mas como um segundo atacante, incomodando os rivais pelas costas. Acho que isso pode ser muito bom para o meu jogo e para a equipe, porque há muitos jogadores de qualidade. O Renato vai tentar tirar o máximo proveito disso”, destacou
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Adaptação e escolha pelo Botafogo
– Me receberam muito bem no Brasil, gosto muito do Rio, que está perto do Uruguai. Para mim é muito importante ter eles por perto, seja com visita ou poder ir vê-los mais seguido. Nós, uruguaios, gostamos muito do Brasil. Futebol aqui é muito competitivo e em bom nível, e essa foi uma das razões por vir aqui, além do interesse do clube em mim.
Almada
– Eu conheci o Thiago na MLS, sei o quanto ele foi importante aqui, obviamente nas partidas da Copa Libertadores, acompanhei ele, sei que é importante para o clube, para a torcida, e bom, acho que o que ele fez foi muito bom, assim como com os outros companheiros. Mas também confio muito em quem sou como jogador. Temos muitos companheiros que, dos que jogaram na final, ainda estão aqui. Então acho que essa é a base da equipe e isso vai me ajudar muito a conseguir o que nos propusemos, o que me propus a fazer e talvez ganhar torneios.
– Thiago é algo muito positivo para mim que fizemos o mesmo trajeto – da MLS para cá – e depois ele foi para a Europa. Gostaria também de conseguir isso. É uma inspiração sim. E creio que com trabalho e como temos feito as coisas, creio que posso conseguir.
Nacionalidade e Loco Abreu
– Antes de mais nada gostaria de começar aos poucos para um dia poder deixar meu nome o mais alto possível aqui na história do Botafogo. Bem, o Abreu, eu sei que é importante aqui. Me contaram no CT como ele era e o que gerou aqui, que as pessoas o têm muito lá em cima. A ideia é conseguir esse tipo de sensação no torcedor, tentar levá-lo o mais alto possível e bem, para mim acho que com trabalho e fazendo o que está perto e o que alcancei até aqui, acho que consigo.
Mundial
– O grupo que temos é difícil, mas não impossível para mim, pelo menos me motiva muito e acredito muito que na hora de jogar, por melhor que sejam… No nosso caso, temos dois times como o Atlético de Madrid e o Paris Saint Germain, em teoria eles são melhores por questões econômicas e porque são da Europa já se fala que eles são melhores, mas acredito muito que na hora de jogar estamos onze contra onze, qualquer um pode vencer.
– Acho que aqui tem jogadores muito bons e isso me motivou muito a vir também para o Mundial. Eu confio muito que podemos ir muito longe e, bem, a mentalidade acho que de toda a equipe e minha, é vencer. Jogamos contra quem quer que joguemos e também para as pessoas aqui no Brasil, e no futebol brasileiro por si só, acredito que eles são vencedores e sempre vão querer vencer, então não há outra coisa senão ir com a mentalidade de vencer e chegar o mais longe possível no Mundial e quem sabe ganhá-lo.